Em Pé com Virginia Woolf: O Hábito que Transformou sua Escrita

Em Pé com Virginia Woolf: O Hábito que Transformou sua Escrita ✍️

É um fato bem documentado: Virginia Woolf (1882-1941), uma das maiores escritoras do século XX, tinha o costume peculiar de escrever em pé, utilizando uma escrivaninha alta em seu quarto de trabalho. Diversas biografias, como a de Hermione Lee, e estudos sobre a autora destacam esse detalhe do seu processo criativo.

Por que Virginia Woolf escrevia em pé?

Segundo relatos e registros de sua própria correspondência, Woolf sentia-se “mais livre e ativa” ao redigir em pé — o que, segundo ela, aumentava sua energia e favorecia a criatividade. Muitos estudiosos apontam que essa escolha foi influenciada diretamente por seu pai, Leslie Stephen, que também trabalhava em pé para evitar a letargia. Essa influência familiar é frequentemente citada como a razão principal do hábito.

É importante frisar que, apesar de outros escritores como Lewis Carroll utilizarem escrivaninhas altas, não há evidências claras de que Virginia tenha adotado o costume por influência deles. Diferentemente, Marcel Proust é conhecido por escrever na cama, principalmente devido a problemas de saúde, e não chegou a influenciar Woolf nessa questão. Portanto, a origem do hábito de Woolf está, de fato, mais ligada ao ambiente familiar.

Vida & Obra de Virginia Woolf (Resumo)

Nascida em Londres no final do século XIX, Virginia Woolf se tornou referência pela ousadia formal e temática em seus romances, trazendo à tona questões de identidade, feminismo, fluxo de consciência e explorando os limites da linguagem literária.

Principais obras:

Mrs. Dalloway (1925)

#comcomissões Saiba Mais: https://amzn.to/3H1IcTc

Ao Farol (1927)

#comcomissões Saiba Mais: https://amzn.to/4kz1wWL

Orlando (1928)

#comcomissões Saiba Mais: https://amzn.to/42TXGRZ

Um Teto Todo Seu (1929)

#comcomissões Saiba Mais: https://amzn.to/3EYpLOQ

O estilo inovador de Woolf e sua postura frente ao mundo inspiraram gerações e abriram caminho para debates essenciais na literatura, no feminismo e na filosofia contemporânea. Seu legado influencia até hoje autores e autoras interessados na imersão psicológica dos personagens e na liberdade estrutural da narrativa.

LEIA TAMBÉM: