“Nós”, de Yevgeny Zamiatin

Publicado em 1924, “Nós” é um marco da literatura distópica e uma leitura essencial para quem deseja compreender as raízes do gênero. Escrito pelo visionário russo Yevgeny Zamiatin, este romance não apenas antecipa os horrores do totalitarismo, mas também influenciou diretamente “1984”, de George Orwell — um testemunho de sua força e relevância atemporais.

Ambientado em um futuro onde a liberdade individual foi substituída por uma ordem rígida e supostamente perfeita, “Nós” narra a jornada perturbadora de D-503, um engenheiro que começa a questionar as verdades absolutas de sua sociedade controlada.

Seu envolvimento com a enigmática e sedutora I-330 o leva a um despertar perigoso, onde a paixão e a dúvida colidem com a lógica implacável do Estado.

A visão de Zamiatin sobre um mundo onde a felicidade é reduzida a uma equação exata e a individualidade é uma ameaça ecoa com inquietante precisão nos tempos atuais.

Seus temas — vigilância, conformismo e o preço da liberdade — continuam mais urgentes do que nunca.

Com uma prosa afiada e envolvente, “Nós” é uma experiência literária impactante, que instiga, perturba e fascina. Se você admira Orwell e quer descobrir a obra que ajudou a moldar “1984”, este livro é simplesmente indispensável.

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EVGENI ZAMIATIN – VIDA & OBRA: UM RESUMO

Evgeni Ivanovich Zamiatin (1884-1937) foi um escritor russo cuja obra mais notável, o romance distópico “Nós”, exerceu uma influência profunda em clássicos como “Laranja Mecânica” de Anthony Burgess, “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley, “1984” de George Orwell e “Anthem” de Ayn Rand.

Além de sua obra principal, Zamiatin também se destacou pela criação de contos satíricos que criticavam o regime comunista russo, utilizando alegorias e contos de fadas para expor as falhas e absurdos do sistema.

Nascido em Lebedian, na Rússia, Zamiatin teve uma educação diversificada, estudando engenharia naval em São Petersburgo. Sua trajetória pessoal foi marcada por envolvimento político desde cedo, aderindo aos bolcheviques e enfrentando prisões e exílio durante a Revolução Russa de 1905.

Após concluir seus estudos, Zamiatin conciliou sua carreira como engenheiro naval com a paixão pela escrita, produzindo obras que refletiam suas experiências e críticas à sociedade.

Ao longo de sua vida, Zamiatin demonstrou uma postura crítica em relação ao regime soviético, o que resultou em censura e perseguição. Apesar de inicialmente apoiar a Revolução de Outubro, suas obras tornaram-se cada vez mais críticas à censura e ao controle do governo, culminando na proibição de seus trabalhos na década de 1920.

Em 1931, com a ajuda de Maxim Gorky, Zamiatin obteve permissão para deixar a Rússia e se estabelecer em Paris, onde viveu até sua morte em 1937.

Seu legado literário continua a ser celebrado por sua coragem em desafiar o poder e por sua visão profética sobre os perigos do totalitarismo.

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