“Os Sete Maridos de Evelyn Hugo”: resenha

Primeiramente, vale destacar que “Os Sete Maridos de Evelyn Hugo” nos transporta para os bastidores da era de ouro de Hollywood, um período marcado pelo glamour, mas também por intrigas, segredos e sacrifícios.

No centro dessa narrativa, encontramos Evelyn Hugo, uma estrela que transcende o tempo e vive cercada pelo desejo, inveja, admiração e controvérsia.

Ao longo de décadas, Evelyn foi alvo de intensa análise da crítica e do público, fascinados por sua beleza estonteante, magnetismo inegável e, claro, sua extensa lista de matrimônios — sete, para ser exata. Entretanto, sua verdadeira história permaneceu oculta até que ela decide, finalmente, revelar os detalhes de sua trajetória. Para essa tarefa, escolhe Monique Grant, uma jornalista talentosa, mas subestimada, para ser a única responsável por documentar sua vida.

Inicialmente, Hugo é ardilosa e usa uma isca para “fisgar” a jornalista. A diva atrai a atenção da revista onde Monique trabalha ao sugerir uma entrevista sobre um leilão de vestidos icônicos que marcaram sua carreira. No entanto, o que se desenrola a partir desse encontro vai muito além: a atriz impõe duas condições para compartilhar sua história com o mundo. A primeira é que apenas Monique poderia publicar sua biografia; além disso, que o livro só fosse lançado após sua morte. Essas exigências misteriosas instigam tanto a jornalista quanto o leitor a especular os motivos por trás de tais decisões.

E um detalhe: agora Hugo já tem 80 anos. 

Em primeiro lugar, a narrativa se inicia sob a perspectiva de Monique, que, capítulo após capítulo, se vê cada vez mais imersa nos relatos de Evelyn. No entanto, como não poderia deixar de ser, é a própria estrela quem domina a cena, conduzindo-nos por uma jornada marcada por preconceitos, abusos e a busca implacável pelo sucesso.

A estrutura do livro segue o ritmo das entrevistas concedidas por Evelyn, nomeando seus capítulos com a identidade de cada um de seus maridos.

Contudo, a história se revela muito mais profunda do que apenas a trajetória conjugal de uma atriz.

O enredo expõe o preço de sua ascensão, mostrando as concessões dolorosas que precisou fazer, sobretudo quantas vezes precisou esconder sua verdadeira identidade para conquistar a glória máxima em Hollywood.

***ATENÇÃO: O TRECHO A SEGUIR CONTÉM SPOILERS***PULE PARA “CONCLUINDO”***

Conforme a biografia se desdobra, fica evidente que a vida de Evelyn Hugo (nascida Evelyn Herrera) foi uma encenação não apenas diante das câmeras, mas também em suas relações pessoais.

Seu maior segredo, que poderia ter destruído sua carreira na conservadora indústria cinematográfica da época, era sua bissexualidade.

Além disso, por trás dos casamentos midiáticos, havia uma grande paixão que precisou ser ocultada a qualquer custo.

O que encontramos, porém, não é apenas uma mulher prestes a encerrar sua trajetória, mas alguém que compreende e aceita plenamente cada uma de suas escolhas feitas anteriormente — mesmo aquelas que podem ser questionadas por nós, leitores. A princípio, isso pode parecer um clichê de redenção tardia, mas não é o que acontece. Desde já saiba que Evelyn nos convida a encarar sua humanidade em sua forma mais crua e autêntica, sem pedidos de desculpas ou arrependimentos forçados.

AFINAL, QUEM FORAM OS SETE MARIDOS DE EVELYN HUGO ?

Os sete maridos de Evelyn, coadjuvantes nessa narrativa poderosa, servem como lentes através das quais exploramos as escolhas e consequências que moldaram a vida da atriz. Cada casamento, mais do que um capítulo amoroso, é uma marca indelével na jornada de Evelyn. Confira a lista a seguir: 

Ernie Diaz, o trampolim: Um escape da pobreza e o primeiro passo rumo à fama em Los Angeles.
Don Adler, o algoz: Um casamento que revela a face sombria da violência doméstica, um tema de relevância atemporal.
Mick Riva, a conexão: Um nome que ecoa em outras obras da autora, um símbolo do estrelato, algo que sempre parece trazer excessos.
Rex North, o reflexo: Um casamento que expõe o etarismo cruel de Hollywood, uma batalha constante para as mulheres.
Harry Cameron, o presente: Um laço que transcende o romance, presenteando Evelyn com sua filha, Connor.
Max Girard, a desilusão: Um casamento que desnuda a superficialidade da fama, onde a imagem ofusca a essência.
Robert Jamison, a serenidade: Um porto seguro onde Evelyn encontra a paz para viver seu grande amor.

CONCLUINDO//SEM SPOILERS 

Finalmente, através da voz de Monique, somos transportados para a vida de Evelyn, onde cada marido deixa sua marca, moldando a mulher que ela se torna. “Os Sete Maridos de Evelyn Hugo” é uma jornada inesquecível pela vida de uma mulher que desafiou os padrões de sua época, um retrato de ambição, amor e dos sacrifícios que fazemos por nossos segredos mais íntimos. 

VALE A PENA LER OS SETE MARIDOS DE EVELYN HUGO?

SIM, se você estiver procurando uma narrativa envolvente com uma protagonista feminina poderosa e multifacetada, indo além do superficial ou do banal. Em resumo, não se deixe levar pelo “rótulo” de best-seller: o livro é muito mais do que isso, trazendo reflexões sobre a sociedade atual, o preço da fama e os sacrifícios que ninguém conhece quando olha para quem “chegou lá”.

 

 

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QUEM É A AUTORA DE OS SETE MARIDOS DE EVELYN HUGO?

Taylor Jenkins Reid é uma escritora americana conhecida por seus romances envolventes e personagens complexos. Nascida em Maryland em 1983, Reid iniciou sua carreira literária em 2013, com o lançamento de seu primeiro romance, “Forever, Interrupted”. Seus livros exploram temas como amor, perda, relacionamentos e a busca pela identidade, cativando leitores com suas narrativas emocionantes e personagens multifacetados.

Reid ganhou destaque com o romance “Os Sete Maridos de Evelyn Hugo” (2017), que se tornou um best-seller e além disso foi aclamado pela crítica.

A obra narra a vida de uma lendária estrela de Hollywood e seus sete casamentos, explorando temas como fama, segredos e a complexidade dos relacionamentos.

Outro romance de sucesso da autora é “Daisy Jones & The Six” (2019), que conta a história de uma banda de rock fictícia dos anos 1970, em um formato de entrevista, com uma adaptação para o formato de série de televisão.

Além de seus romances, Reid também escreveu contos e trabalhou como roteirista na série de televisão “Resident Advisors”.

Concluindo, sua escrita é caracterizada por personagens femininas fortes e complexas, com narrativas envolventes. Em outras palavras, a autora possui uma habilidade única de explorar as nuances dos relacionamentos humanos. Por fim, seus livros já foram traduzidos para diversos idiomas e conquistaram milhões de leitores em todo o mundo.

 

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