Balzac e seu “cafezinho”

Honoré de Balzac (1799-1850) era um verdadeiro viciado em trabalho – e em café. Para escrever sua monumental A Comédia Humana, uma coleção de mais de 90 romances e contos que retratavam a sociedade francesa do século XIX, ele seguia uma rotina exaustiva: dormia poucas horas por noite e trabalhava até 15 horas seguidas.

O segredo para essa resistência? Litros e litros de café.

Balzac bebia até 50 xícaras de café por dia – e, quando isso não era suficiente, mastigava grãos de café puro para sentir um efeito ainda mais forte. Ele acreditava que a cafeína estimulava sua criatividade e o ajudava a mergulhar no universo de seus personagens.

O excesso de trabalho e a dieta à base de café cobraram seu preço.

Balzac morreu aos 51 anos, exausto e doente. Mas seu legado literário sobreviveu, e sua obsessão pelo café se tornou uma das histórias mais curiosas do mundo literário.

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BALZAC – VIDA & OBRA: UM RESUMO

Honoré de Balzac (1799-1850) foi um dos mais importantes romancistas do século XIX e um dos fundadores do realismo na literatura. Nascido em Tours, França, mudou-se para Paris ainda jovem, onde tentou diversas carreiras antes de se dedicar integralmente à escrita. Após fracassos iniciais como editor e escritor de novelas populares, ele começou a trabalhar obsessivamente em um ambicioso projeto literário que retrataria a sociedade francesa em todos os seus aspectos: *A Comédia Humana*.

Ao longo da vida, Balzac escreveu mais de **90 romances e contos**, criando personagens complexos e interligando suas histórias para compor um vasto panorama da França pós-napoleônica.

Obras como *Pai Goriot* (1835), *Eugénie Grandet* (1833) e *Ilusões Perdidas* (1837-1843) revelam sua profunda compreensão da natureza humana, da ascensão social e da influência do dinheiro.

Seu estilo detalhista, aliado a uma narrativa intensa e personagens marcantes, influenciou escritores como Flaubert, Zola, Dostoiévski e Proust.

Apesar de seu talento, Balzac viveu constantemente endividado, fruto de sua vida extravagante e tentativas frustradas de negócios. Ele trabalhava de forma exaustiva, escrevendo durante a madrugada e consumindo quantidades absurdas de café para se manter produtivo. Em 1850, após anos de desgaste físico e financeiro, casou-se com a condessa polonesa Eveline Hanska, seu grande amor, mas faleceu poucos meses depois.

Seu legado permanece como um dos pilares da literatura realista, e suas obras seguem sendo estudadas e admiradas até hoje.

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