Franz Kafka, autor de “A Metamorfose” e “O Processo”, era um escritor atormentado pela autocrítica. Apesar de criar histórias brilhantes, ele via pouca ou nenhuma qualidade em seus próprios textos.
Tanto que, pouco antes de morrer, deu instruções ao amigo e executor literário Max Brod: “Queime tudo. Não publique nada.”
Mas Brod, felizmente para a literatura mundial, ignorou o pedido. Quando Kafka morreu de tuberculose em 1924, seus manuscritos foram salvos do fogo e publicados. Obras como “O Castelo” e “O Processo”, que poderiam ter se perdido para sempre, tornaram
Kafka um dos escritores mais influentes do século XX.
Ironicamente, um autor que duvidava de seu próprio valor se tornou um dos maiores nomes da literatura — tudo porque um amigo se recusou a obedecer suas últimas palavras.
🔥📖 Kafka quis desaparecer, mas seu legado nunca morrerá.
KAFKA & BRADBURY
A história de Kafka e seu desejo de queimar seus próprios manuscritos dialoga diretamente com a distopia de Fahrenheit 451, de Ray Bradbury. No romance, os livros são proibidos e queimados pelo Estado, pois representam pensamento crítico e liberdade intelectual — exatamente o que Kafka, ironicamente, tentou apagar de si mesmo.
Enquanto Fahrenheit 451 mostra um governo que destrói livros para controlar a sociedade, Kafka, por insegurança e autocrítica, queria destruir suas próprias palavras. Em ambos os casos, o fogo simboliza o apagamento da cultura e do conhecimento. Mas, assim como Montag, o protagonista de Bradbury, salva livros da destruição, Max Brod desafiou o desejo de Kafka e preservou suas obras para o mundo.
SAIBA MAIS: https://amzn.to/3ERtmhh
#comcomissões
No fim, a história de Kafka nos lembra que ideias são mais fortes do que a vontade de apagá-las — seja pelo fogo da opressão ou pela dúvida do próprio criador.
Leia um conto de KAFKA na íntegra AQUI.
Ou conheça sua dilacerante “Carta ao pai”, um turbilhão de emoções organizado pela mente brilhante do escritor.
Franza Kafka (1883-1924)
SOBRE KAFKA
Franz Kafka (1883-1924), uma das figuras literárias mais influentes do século XX, nasceu em Praga, em uma família judaica de classe média. Sua vida pessoal foi marcada por uma relação complexa com o pai, que ele percebia como uma figura poderosa, inclusive fisicamente, o que contrastava com sua própria fragilidade. A tuberculose, diagnosticada em 1917, o acompanhou até o fim de seus dias, corroborando essa fragilidade. Sua carreira profissional também não era fonte de ambição ou orgulho; era, antes, um fardo. Formado em Direito, Kafka trabalhava em uma companhia de seguros.
O autor se tornou conhecido por suas obras que exploram temas como alienação, burocracia, culpa e o absurdo da existência.
Suas narrativas, repletas de personagens atormentados e situações surrealistas, possivelmente refletiam suas próprias angústias e a atmosfera da sociedade em que vivia. Obras como “A Metamorfose”, “O Processo” e “O Castelo” se tornaram clássicos da literatura mundial, influenciando gerações de escritores.
Apesar de ter escrito prolificamente, Kafka publicou pouco durante sua vida e destruiu grande parte de seus manuscritos. Foi seu amigo Max Brod quem organizou e publicou postumamente seus trabalhos, contrariando o desejo do autor. A obra de Kafka, marcada por um estilo conciso, explora emoções profundas e as complexidades das relações sociais.
Em suma, a influência de Kafka na literatura universal é inegável. Termos como “kafkiano” passaram a fazer parte do vocabulário comum para descrever situações absurdas e/ou opressivas.
Sua obra continua a ser objeto de estudo e análise, revelando novos significados a cada ângulo e inspirando novas gerações de leitores.
#publi #ad #comcomissões
SAIBA MAIS: https://amzn.to/3ERoAQT
#comcomissões
X: Clique aqui
Instagram: Clique aqui